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Os passos perdidos

por Thiago Felix (compositor) — verbetes A-L — e Arthur Versiane (compositor) — verbetes M-Z

acorde.  conjunto de três ou mais notas que, ao soarem simultaneamente, formam uma unidade e passam a ser percebidas não mais individualmente, mas como uma coisa só, ao que se dá o nome de acorde.  

alaúde. instrumento de cordas de sonoridade límpida e bela, obteve grande protagonismo na Europa durante o Renascimento.

anafil. instrumento de sopro feito de metal de origem Árabe semelhante ao trompete. Possui corpo cilíndrico, retilíneo e cônico, tendo sua utilização associada a batalhas.

apogiatura. um tipo de ornamento musical em que primeiramente se toca uma nota adjacente antes da principal.

ária. parte de uma ópera em que comumente ocorrem solos virtuosos para o cantores.

arpejo. forma de tocar um acorde em que as notas não soam simultaneamente, mas sim uma depois da outra, geralmente do registro mais grave ao mais agudo.

atonalismo. termo que faz referência à música do início do século 20 que evitava a tonalidade (maior/menor), visando expandir as possibilidades criativas e expressivas na composição musical, sendo marca principal de compositores como Schoenberg, Alban Berg e Anton Webern.

bandola. instrumento de cordas similar ao bandolim de grande importância na Espanha durante o século 17 para o desenvolvimento do flamenco. 

batuta. pequeno bastão que os maestros utilizam para reger.

berimbau de boca. pequeno instrumento construído em metal ou bambu que é tocado com a boca. Possui uma pequena lâmina flexível atada ao corpo que, quando tocada, ressoa através da cavidade bucal produzindo um som som sibilante, trêmulo.

blues. estilo musical que se caracteriza pela forma de cantar e tocar emocionalmente intensa, surgiu nos Estados Unidos no final do séc. 19. Teve seu auge entre as décadas de 1930 e 1950.

bucina (romana). um tipo de trompete militar de origem romana. Era utilizado como sinaleiro em batalhas.

cantata. um tipo de composição vocal para uma ou mais vozes, normalmente escrita com acompanhamento instrumental. O termo aparece inicialmente na Itália no séc. XVII.

canto gregoriano. tradição vocal litúrgica própria da Igreja Católica Romana, se desenvolveu no ocidante por volta do séc. IX, com textos em latim, tendo a utilização comumente associada à celebração de missas.

cantus firmus. linha melódica geralmente simples utilizada como ponto de partida na criação de obras mais complexas, sendo parte estruturante na composição de missas, oratórios etc. 

cantochão. canto monofônico, composto por apenas uma melodia sem acompanhamento. Importante na liturgia cristã e de prática comum entre os monges cristãos da Idade Média. 

celesta. instrumento de teclado semelhante ao piano, com forma que lembra uma cômoda. Possui um mecanismo que percute teclas de metal, diferentemente do piano que percute cordas, possuindo sonoridade suave, límpida e delicada.

címbalo. instrumento musical composto por cordas paralelas dispostas sobre uma espécie de mesa de madeira, que constitui o corpo do instrumento. Criado na Hungria em 1874, é tocado por duas pequenas baquetas que percutem as cordas.

charamela. instrumento de sopro feito de madeira, tem por característica a sonoridade anasalada. Surgiu na Europa em torno do séc. XII e aos poucos foi substituído pelos instrumentos da família do oboé.

coda. do latim “cauda”, é uma seção curta ao final de uma obra, que geralmente retoma algum material da peça antes de sua conclusão.

coloratura. linha vocal virtuosa em várias notas são cantadas rapidamente sobre uma única sílaba.   

concerti grossi.  tipo de música instrumental comum na Europa desde o séc XVI, em que um grupo de instrumento solista (concertino) dialoga com o restante da orquestra (ripieno).

concerto (romântico). tipo de composição musical instrumental de grandes proporções, normalmente em três movimentos, para um (ou mais) instrumento solista e orquestra. 

contraponto. técnica compositiva onde duas ou mais vozes (linha melódica) soam simultaneamente. “Ponto contra ponto”, isto é, nota contra nota. 

corne inglês. instrumento de sopro da família do obóie, é construído em madeira e possui sonoridade solene e de característica um anasalada. 

coro de metais. conjunto musical composto por instrumentos de metal, como trompetes, trombones, trompas, entre outros, que pode constituir-se de diversas formações e arranjos distintos, emissor de sonoridade marcial, viva, límpida e brilhante.

cravo. instrumento de teclado, que possui cordas tensionadas por sobre de uma estrutura de madeira, de formato aproximado a um piano de cauda mais esbelto, o instrumento possui um mecanismo distinto, que pinça as cordas, produzindo um tipo de sonoridade característica. Teve o seu auge entre o séc. XV e XVIII.

dulciana. instrumento tradicional de sopro, da família do oboé, a dulciana teve sua origem na Espanha. 

escala. grupo de notas sucessivas dentro de uma oitava, geralmente variando de cinco a oito, que formam uma unidade.

escola vienense. referência aos compositores clássicos da época de Haydn, Mozart e Beethoven. Posteriormente, no séc. XX, o termo passa a fazer referência também a Schoenberg, Berg e Webern — a segunda escola vienense. 

espineta. instrumento de teclado de som delicado, pertence à família do cravo. Possui um mecanismo semelhante que pinça as cordas.

fabordão.  técnica de harmonização comum na música vocal antiga e utilizada por compositores do período medieval e renascentista. Tem por característica a disposição das vozes segundo um arranjo específico em intervalos de quartas e sextas que visava um maior equilíbrio harmônico.

flautim. menor e mais agudo instrumento de sopro da família das flautas, de sonoridade nítida e penetrante.

fuga. forma musical polifônica em que um tema se repete em várias vozes através da imitação contrapontística. 

fugato. parte de uma composição maior que se assemelha a uma fuga. 

guitarrico. instrumento de cordas, da família do violão, comum em diversas localidades na América Latina e principalmente em Portugal, tem por característica ser menor em tamanho e com afinação distinta dos violões padrão.

habanera. forma de canção/dança de origem cubana, matriz de outras manifestações semelhantes no país, a habanera possui em sua gênese interseções com danças européias populares na Espanha.

homofônico (homofonia). estrutura musical em que uma parte principal, como uma melodia, é acompanhada por outras partes responsáveis pela harmonia. 

Sem verbetes.

Sem verbetes.

kappelmeister. termo em alemão que, atualmente, faz referência ao regente principal de uma orquestra.

litofone.  instrumento musical que consiste em um grande bloco de rocha talhado ou de pequenos fragmentos de rocha que, quando percutidos por baquetas, geram sons com altura definida.

luthier. profissional especializado na construção e reparo de instrumentos de cordas. 

maracas: tipo de chocalho que produz som ao ser agitado. Geralmente tocado em pares, é um típico instrumento latino-americano, especialmente entre os povos indígenas. 

marinera: dança típica da costa peruana, com diversas variantes locais. Surge da confluência de outras danças e músicas tradicionais da região andina, como a cueca

melismas: técnica de se cantar prolongando uma sílaba do texto e “deslizando” nas notas. Contrário ao canto silábico em que cada nota corresponde a uma sílaba do texto. O canto melismático era comum na música medieval e hoje está presente na música indiana, árabe e em diversos gêneros de música popular.

minnesangers: são os autores e prováveis intérpretes de um gênero literário trovadoresco praticado da metade do século XII até meados do século XIV. Inspirado no estilo provençal francês, o minnesang das cortes germânicas prevaleceu por seu registro em códices manuscritos.

modos eclesiásticos: são estruturações de alturas vigentes na música vocal medieval e renascentista. O Papa Gregório registrou os modos utilizados nos séculos VI e VII como Protus, Deuterus, Tritus e Tetrardus. Nos séculos IX e X eles foram renomeados respectivamente de Dório, Frígio, Lídio e Mixolídio.

mordente: tipo de ornamento (ver o verbete ornamento) em que se adiciona uma nota inferior ou superior à nota a ser ornamentada e se retorna a ela rapidamente. É como uma bordadura veloz.

naipe: agrupamento de instrumentos musicais ou vozes em um conjunto, seja orquestral ou coral. Esse agrupamento em naipes é determinado por fatores organológicos, timbrísticos e históricos. A orquestra moderna é formada por quatro naipes de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percussão.

neumas: uma das primeiras formas de escrita musical, no contexto  medieval os neumas eram traços escritos acima do texto a ser cantado como recurso para auxiliar na memorização da melodia. Suas linhas descreviam o perfil melódico, em movimento ascendente ou descendente.

ocarina: tipo de flauta feita de porcelana, terracota, madeira ou pedra em formato oval, comumente antropomorfa ou zoomorfa. As ocarinas mais comuns têm de quatro a doze furos para os dedos.  É considerada um dos instrumentos mais antigos do mundo, possivelmente de origem maia. 

olifante: instrumento de sopro da Idade Média, semelhante a uma corneta, feito do marfim de elefantes. Usado para a comunicação, especialmente de comandantes e pessoas de alta hierarquia militar, em contextos de batalhas e caçadas.

ondas martenot: um dos primeiros instrumentos musicais eletrônicos a serem desenvolvidos. Criado em 1928 por Maurice Martenot, o instrumento de teclado utiliza válvulas de frequência oscilatória para produzir som. Foi incluído na instrumentação de diversas peças do compositor Olivier Messiaen, como a célebre Sinfonia Turangalila.

oratório clássico: gênero musical dramático próximo da ópera e da cantata, mas sem representação cênica. Geralmente tratando de temas bíblicos, os oratórios clássicos eram escritos para orquestra, coro e solistas. Haydn, Mozart e Beethoven escreveram oratórios, bastante influenciados pelas obras de Händel.

ornamento: na música de concerto ocidental denomina movimentos melódicos idiomáticos de certo período histórico ou estilo musical regional que são adicionados à uma dada melodia. Na notação musical são adotados símbolos específicos equivalentes a cada tipo de ornamentação.

pange lingua: hino latino católico composto por São Tomás de Aquino (século XIII) para o Ofício de Corpus Christi. Seu nome completo é Pange lingua gloriosi corporis mysterium.

partes: partituras individuais de cada músico (ou até dois) da orquestra. São as “partes” de um “todo” (a partitura completa da orquestra).

partita: peça única, ou conjunto de variações, que, a partir do século XVIII, passa a denominar peças semelhantes a suítes e danças. Um dos exemplos mais importantes de partitas são as 6 compostas por Johann Sebastian Bach.

polifonia: conceito amplo que descreve uma textura musical em que se tem ao menos duas vozes interdependentes – que preservam certa autonomia rítmica e melódica das demais. Na história da música ocidental, os períodos Renascentista e Barroco são determinantes para o desenvolvimento da escrita polifônica.

Sem verbetes.

raga: conceito central para a música clássica indiana, poderia ser definido como uma estrutura musical que cria uma atmosfera de expressão. Ela se dá nas estruturas melódicas, organização de frases, entoação das notas e durações rítmicas relativas.

realejo: órgão mecânico portátil que reproduz uma música predefinida quando se gira a manivela. O movimento giratório aciona os foles e um cilindro que abre as válvulas dos tubos do órgão. 

recitativo: tipo de escrita vocal bastante comum em oratórios, cantatas, óperas e melodramas em que se procura aproximar o canto das inflexões e ritmos da recitação, da fala. Geralmente é cantado por um solista, com sutil acompanhamento instrumental.

ricercare: surgindo no final da Renascença, se trata de um tipo de composição musical baseada na “procura” (significado da palavra em italiano) pela tonalidade ou por um tema específico. Tem muitas vezes um caráter introdutório.

ritmo binário: subdivisão regular do tempo organizado em compassos que parte de múltiplos de dois. Esta subdivisão pode se sobrepor a subdivisões e compassos ternários ou de outros tipos, criando assim uma polirritmia ou polimetria.

rondó clássico: importante forma musical que se consolida no final do período barroco e é bastante utilizada até o classicismo em que se tem uma seção principal A e seções secundárias contrastantes que vão alternando com este “refrão”.

saltério: instrumento semelhante a uma harpa com caixa de ressonância em formato trapezoidal ou triangular. Com registros desde a Grécia Antiga e utilizado na música medieval, muitas vezes para acompanhar o canto, era tocado com os dedos beliscando as cordas, com palheta, arco ou até pequenos martelos.

sacabuxa: aerofone considerado antecessor do trombone moderno, se assemelhando a ele em aparência. Seus primeiros registros datam do século XV e foi utilizado até o século XVIII, popular especialmente na Península Ibérica. 

solfejar: prática de entoar trechos musicais, vocalizando-os ou pronunciando somente os nomes das notas. O solfejo é um aspecto importante da educação musical e quando bem exercitado possibilita a fluência na leitura da partitura. 

sonata: forma musical mais representativa da chamada música tonal, cujo auge é o período Clássico. Aplicada em composições para piano e concertos orquestrais, as sonatas costumam ter três movimentos (rápido, lento, rápido). A forma-sonata é um tipo de organização de temas, que se opõem, fragmentam e se desenvolvem.

stradivarius: apelido dado aos famosos violinos feitos pela família italiana Stradivari, em especial pelo luthier Antonio Stradivari (1644-1737). Considerados dos violinos mais bem construídos, os remanescentes têm um valor de mercado altíssimo.

teorba: instrumento de cordas dedilhadas criado na Itália no final do século XVI, próximo a um alaúde, mas com um conjunto extra de cordas de tripa na região grave. O instrumento foi criado para integrar o baixo contínuo em conjuntos de câmara.

teponaxtle: também chamado de teponaztli, se trata de um tambor de fenda de origem mesoamericana. Feito de tronco de árvore escavado e muitas vezes queimado, era utilizado pelos astecas, maias e outros povos originários da região para rituais, comunicação a longas distâncias e guerra.

tercina: figura rítmica de subdivisão ternária do tempo no contexto de um compasso de subdivisão binária. 

tonalidade: o conceito é dos mais centrais à chamada música tonal, que alcançou seu apogeu no período clássico da música de concerto. Tonalidade é o sistema de organização de alturas desta prática musical, baseado em graus de uma escala (hierarquização de alturas) e na harmonia funcional.

trinado: tipo de ornamento (ver verbete ornamento) em que a nota escrita é alternada rapidamente com o grau superior. Muito utilizado, em especial no Barroco em que os instrumentos de teclado não permitiam a sustentação de notas longas. Também chamado de trilo.

tropo: procedimento da música sacra medieval (a partir do século IX) em que se compunha a partir de um canto gregoriano pré-existente uma parte melismática sem texto (ver verbete melisma) ou se adicionava novos versos.

trompa: instrumento de sopro moderno da família dos metais. Sua origem é milenar, desde quando se utilizavam chifres de animais para produzir sons, se desenvolvendo por séculos até chegar a seu modelo atual de bocal, campana e chaves.

uníssono: relação intervalar mais fácil de ser afinada entre instrumentos ou vozes, que cantam a mesma nota, na mesma altura (frequência).

vihuela: também chamada de viola de mão, é um instrumento de cordas de origem ibérica. Seu maior período de utilização foi no século XVI em contextos cortesãos de Portugal e Espanha. Foi difundida na América Latina pela colonização.

viola d’amore: instrumento de cordas friccionadas da família das violas cuja época de maior utilização foi no final do século XVII, no período Barroco. Possui um conjunto de 6 a 7 cordas com equivalentes que vibram por simpatia.

vocalise: prática didática de cantar melodias sobre vogais e outros fonemas para fins de exercício. O termo também é utilizado para descrever composições cujas partes vocais  não possuem texto.

Sem verbetes.

xilofone: instrumento de percussão de altura definida e som determinado constituído por uma sequência de placas de madeira a serem percutidas com baquetas com cabeças de madeira ou borracha. Têm tubos de ressonância.

Sem verbetes.

Sem verbetes.

As inúmeras referências que Alejo Carpentier faz à figuras históricas como musicólogos, pintores, escritores, filósofos etc. são esclarecidas em várias notas de rodapé no livro, todas elas elaboradas pelo tradutor Sérgio Molina. A lista abaixo acrescenta alguns nomes — muitos deles já conhecidos do público — que não aparecem nas notas.

por E. Effi Silva (musicólogo)

 

Bach, J. S. (1685-1750): Johann Sebastian Bach foi um compositor alemão de música erudita, do período barroco. Seu domínio harmônico e melódico, e sobretudo a técnica do contraponto, fazem dele uma das figuras mais importantes da história da música ocidental. 

Brahms, Johannes (1833-1897): Junto a Bach e Beethoven, é considerado um dos três “B” da música erudita, pela sua importância. Compositor do período romântico, compôs quatro sinfonias, concertos para piano e violino, além de sonatas e peças para instrumentos solo e grupo de câmara. 

Cherubini, Luigi (1760-1842): Compositor italiano que viveu e trabalhou na França. Sua fama, à época, deve-se muito às suas mais de trinta óperas. 

Donizetti, Gaetano (1797-1848): Um dos mais importantes compositores italianos de ópera da época, junto a Bellini e Rossini. Lucia di Lammermoor (1835), é uma de suas mais famosas óperas, sendo produzida, ainda hoje, em dezenas de teatros por todo o mundo. 
 
Debussy, Claude (1862-1918): Um dos mais importantes compositores do final do século 19, Debussy é muitas vezes associado ao impressionismo musical, termo que ele mesmo rejeitava. Autor de uma ópera, Pélleas et Melisande, o compositor francês escreveu diversas obras para piano solo, orquestra e grupos de câmara.  

Glazunov, Aleksandr (1865-1936): Compositor russo, aluno de Rimski Korsakov. Dentre suas obras mais famosas está o balé Raymunda.  

Herold, Ferdinand (1791-1833): Compositor francês vencedor do Prix de Roma em 1812, compôs mais de vinte óperas. Praticamente esquecido atualmente, foi uma importante influência para Richard Wagner. 

Magnard, Albéric (1865-1914): Compositor francês com um catálogo relativamente pequeno, com pouco mais de vinte obras, entre elas três óperas e quatro sinfonias. 

Mahler, Gustav (1860-1911): Uma das figuras musicais máximas do final do século 19 e início do 20, Mahler foi compositor e regente. Entre as orquestras que dirigiu como regente principal, estão as filarmônicas de Viena e Nova York. Suas nove sinfonias (mais a décima inacabada), são consideradas o ápice do repertório sinfônico romântico. 

Mendelssohn, Felix (1809-1847): Famoso e prolífico compositor alemão, Mendellssohn contribuiu para praticamente todos os gêneros da música erudita. Foi um dos maiores prodígios da história da música. Entre suas inúmeras contribuições, está também a criação do primeiro conservatório de música da Alemanha, em Leipzig. 

Mozart, Wolfgang Amadeus (1756-1791): Um dos mais importantes compositores do período clássico, Mozart escreveu diversas óperas, sinfonias, concertos, peças solo e para grupos de câmara. Prodígio absoluto em tenra idade, Mozart morreu cedo, aos 35 anos. 

Meyerbeer, Giacomo (1791-1864): Compositor alemão do período romântico, famoso sobretudo por suas mais de vinte óperas. 

Mussorgsky, Modest (1839-1881): Famoso sobretudo por sua obra para piano Quadros de uma Exposição, orquestrada posteriormente por Maurice Ravel, o compositor russo Mussorgsky escreveu óperas, obras sinfônicas e peças para grupos de câmara ou instrumentos solo. 

Palestrina, Giovanni Pierluigi (1525-1594): Compositor italiano do período do renascimento, suas obras foram estudadas — e continuam sendo hoje em dia — por todos os grandes compositores como exemplo máximo da escrita contrapontística. Compôs diversas missas, motetos e outras peças sacras. 

Rossini, Gioachino (1792-1868): Compositor italiano, Rossini fez fortuna em vida com suas 39 óperas. Entre as mais famosas estão O barbeiro de Sevilha e Guillaume Tell. 

Telemann, Georg Philipp (1681-1767): O compositor alemão Telemann foi figura central do barroco e exerceu importante influência nas gerações seguintes. Suas mais de três mil obras abarcam praticamente todos os gêneros musicais praticados na época. 
 

Wagner, Richard (1813-1883): Um dos compositores que maior influência exerceu na história da música, suas óperas são encenadas anualmente em praticamente todos os principais teatros. O Anel de Nibelungo, ciclo de quatro óperas, é o exemplo máximo do que o compositor chamou de Gesamtkunstwerk: obra de arte total. 

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