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por E. Effi Silva (musicólogo)
Arpejo: execução sucessiva das notas de um acorde, geralmente estendendo-se por mais de uma oitava.
Barcarola: forma de canção popular de origem italiana, originalmente cantada por gondoleiros em Veneza. No século XIX elas serviram de inspiração para compositores como Chopin na escrita de obras instrumentais inspiradas nas barcarolas originais.
Berceuse: tipo de obra musical com caráter que lembra uma canção de ninar.
Dedilhado: a maneira como se determina os dedos (quais e em que sequência) a serem utilizados para tocar um instrumento.
Etude (estudo): obra musical focada em exercitar uma habilidade técnica específica na execução de um instrumento solo. Na maioria das vezes os estudos focam em uma técnica específica.
Escala: sequência de notas ordenadas por intervalos (distância entre elas) que formam uma progressão entre a primeira nota da escala e a sua repetição uma oitava acima.
Mazurka: forma musical de origem polonesa em ritmo ternário, geralmente acentuado nos segundos e terceiros tempos. Chopin foi o grande compositor romântico de mazurkas.
Noturno: composição musical inspirada ou evocativa da noite. Aparece no século XVIII e atinge seu ápice no século seguinte, durante o romantismo com compositores como Chopin e Fauré.
Oitava: intervalo entre duas notas com uma relação de 2:1 na sua frequência, medida em herz, por exemplo o Lá 440 hz e o Lá uma oitava acima, 880 hz.
Prelúdio: peças curtas, originalmente de caráter introdutório, como os primeiros prelúdios escritos para órgão no século XV/XVI para serem tocados antes de obras de maiores dimensões. No século XIX estes prelúdios se emancipam e se tornam peças independentes.
Polonesas (polonaise): dança de origem polonesa, em ritmo ternário. Inspirou a composição de obras de mesmo estilo e caráter, como as Polonaise de Chopin.
Rubato: liberdade rítmica que o intérprete aplica em determinada passagem de uma obra, fazendo com que o tempo acelere ou desacelere ligeiramente por alguns instantes.
por Pedro Couto (jornalista e amante de música, investigando a obra de Bob Dylan desde 2010 no Dylanesco, agora como Podcast Dylanesco)
Bach, Johann Sebastian (1685-1750): Compositor e músico alemão, viveu no período barroco e uma das referências máximas da música erudita. Suas obras, como “A Paixão segundo São Mateus” e “O Cravo Bem Temperado”, são fundamentais na música ocidental, combinando complexidade e harmonia.
Beethoven, Ludwig van (1770-1827): Compositor e pianista alemão que viveu nos períodos Clássico e Romântico. É considerado um dos mais influentes da música erudita através de peças icônicas como a “Nona Sinfonia” e “Sonata ao Luar”.
Bellini, Vincenzo (1801-1835): Compositor italiano, uma das referências da um dos principais nomes da ópera belcanto, com uso de várias notas em um canto suave. Sua obra é marcada pela melodia fluente e expressiva, com árias famosas em óperas como “Norma” e “I Puritani”.
Callas, Maria (1923-1977): Soprano grega, considerada uma das maiores intérpretes da ópera do século XX. Sua voz poderosa e dramática marcou suas performances em obras de Verdi, Puccini e Bellini, como “Tosca” e “Norma”.
Chopin, Frédéric (1810-1849): Compositor e pianista polonês, grande nome do romantismo. Suas peças para piano, como mazurcas, noturnos e polonaises, são repletas de emoção e virtuosismo, além de influenciarem toda a música pianística seguinte.
Cortot, Alfred (1877-1962): Pianista e maestro francês, considerado um dos maiores intérpretes do romantismo. É famoso principalmente por suas gravações de Chopin e por sua pedagogia, sendo referência para gerações futuras de pianistas pela sua técnica e sensibilidade musical.
Couperin, François (1668-1733): Compositor e clavecinista francês, com participação na transição do barroco francês ao clássico. Suas obras para cravo, como as “Ordres”, é fundamental para o repertório de teclado da época.
Czerny, Carl (1791-1857): Compositor e pianista austríaco, discípulo de Beethoven. É conhecido por seus estudos para piano, influentes no desenvolvimento técnico dos pianistas, além de suas obras românticas e didáticas.
Debussy, Claude (1862-1918): Compositor francês, pioneiro do impressionismo musical. Suas obras, como “Clair de Lune” e “Prélude à l’après-midi d’un faune”, revolucionaram a música com novas sonoridades e formas inovadoras.
Donizetti, Gaetano (1797-1848): Compositor italiano, com destaque para suas obras operística romântica. Suas óperas, como “L’elisir d’amore” e “Lucia di Lammermoor”, são referências do belcanto, com melodias envolventes e personagens intensos.
Horowitz, Vladimir (1903-1989): Pianista judeu-ucraniano mais tarde naturalizado norte-americano, considerado um dos maiores virtuoses do século XX. Famoso por sua técnica impecável e interpretações intensas, especialmente de compositores como Rachmaninov, Chopin e Scriabin.
Hummel, Johann Nepomuk (1778-1837): Compositor e pianista austríaco, um dos últimos representantes do classicismo de Viena. Suas obras, como os concertos para piano, trazem a transição para o romantismo, com grande virtuosismo técnico.
Liszt, Franz (1811-1886): Compositor e pianista húngaro, ícone do romantismo. Conhecido por sua técnica revolucionária, sendo as melodias tocadas apenas com os polegares, e obras como as “Rapsódias húngaras” e “Sonata em Si Menor”, além de sua influência pedagógica.
Mozart, Wolfgang Amadeus (1756-1791): Compositor austríaco prodígio, um dos maiores gênios da música clássica. Suas sinfonias, concertos, óperas e música de câmara, como “Don Giovanni” e “Eine kleine Nachtmusik”, definiram o clássico.
Pavarotti, Luciano (1935-2007): Tenor italiano, um dos mais famosos cantores de ópera do século XX. Conhecido por sua voz poderosa e técnica refinada, interpretou papéis em óperas de Puccini, Verdi e outros mestres italianos.
Rachmaninov, Sergei (1873-1943): Compositor e pianista russo, uma das maiores figuras do romantismo tardio. Suas obras, como o “Concerto para Piano nº 2” e a “Rapsódia sobre um tema de Paganini”, são ícones do repertório pianístico.
Ravel, Maurice (1875-1937): Compositor francês, influente no impressionismo musical. Suas obras, como “Bolero” e “Daphnis et Chloé”, são marcadas pela exploração de novas texturas e cores orquestrais, além de uma grande musicalidade.
Rossini, Gioachino (1792-1868): Compositor italiano, conhecido pelas suas óperas cômicas e pelo estilo vibrante e melódico. Obras como “O Barbeiro de Sevilha” e “A Cinderela” são marcos do repertório operístico.
Rubinstein, Arthur (1887-1982): Pianista polonês, uma das maiores figuras do século XX. Suas interpretações de obras de Chopin e Rachmaninov são lendárias, e sua carreira como pedagogo também deixou forte impacto na música clássica.
Schubert, Franz (1797-1828): Compositor austríaco, uma das figuras mais importantes do romantismo precoce. Sua produção inclui sinfonias, música de câmara e mais de 600 lieder, com obras como a “Sinfonia Inacabada” e “Ave Maria”.
Schumann, Robert (1810-1856): Compositor e pianista alemão, importante no romantismo. Suas obras para piano, como “Carnaval” e “Kinderszenen”, além de suas sinfonias, são fundamentais no repertório clássico-romântico.
Wagner, Richard (1813-1883): Compositor alemão, revolucionário na ópera. Suas obras, como “O Anel do Nibelungo” e “Tristão e Isolda”, influenciaram profundamente a música ocidental com suas inovações harmônicas e dramáticas.
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